A Linha do Oriente abrigou as diversas entidades que não se encaixavam nas matrizes indígena, portuguesa e africana, formadoras do povo brasileiro. Essas entidades preservam conhecimentos milenares; são sábios que ajudam seus irmãos encarnados, independentemente de sua origem religiosa; são espíritos que não encarnam mais, mas que querem auxiliar os encarnados e desencarnados, em sua evolução rumo ao Divino, pois quem aprende tem que usar o que aprendeu. Os mais altos conhecimentos esotéricos da antiguidade são conhecidos, no plano astral, pelas entidades que se manifestam nessa Linha. São conhecimentos magísticos e espiritualistas desaparecidos no plano material e preservados no astral, mantidos com essas entidades, cada qual com o que era sabido na religião de seu povo.
A Linha do Oriente tem enviado uma quantidade imensa de espíritos para a Corrente Astral de Umbanda. São entidades que vêm com a missão de humanizar corações endurecidos e fecundar a fé, os valores espirituais, morais e éticos no mental humano.
Diversos templos umbandistas não têm por hábito trabalhar com essa linha, talvez por desconhecerem os benefícios que os povos ligados às suas diversas falanges podem nos proporcionar. Se as evocarmos, com certeza seus guias nos darão a cobertura e as orientações necessárias e os consulentes poderão usufruir de seus magníficos trabalhos, principalmente relacionados à cura, campo em que gostam de atuar.
A Linha do Oriente ou Linha dos Mestres do Oriente ainda está atuante e beneficiando aqueles que a invocam e a oferendam. A saudação para essa linha é “Salve o Povo do Oriente!”. Alguns usam saudar como “Kaô”! (João Batista) e também “Salve o Povo da Cura!”.
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